E aí, galera! Como viram no post anterior, estou projetando um box especial de A Era do Apocalipse.
Acabo de finalizar a parte traseira, com informações sobre o que as revistas contém.
Confiram abaixo:
Assim que eu ajustar uma largura na caixa, envio para a gráfica. É só aguardar agora!
Confira abaixo um review, feito pelo meu amigo Henrique Bracarense, sobre a saga Complexo de Messias, dos X-Men.
Aproveitando, confira no final do post as imagens do novo box feito para ela.
Review
X-Men: Messiah Complex #1
Originalmente publicado nos EUA em forma seriada nas revistas Uncanny X-Men, X-Factor, New X-Men e X-Men vol. 2, entre outubro de 2007 e janeiro de 2008 (no Brasil, X-Men #85-88, de jan/09 a abr/09), “Complexo de Messias” apresentava aos leitores o clímax da storyline iniciada em “Dinastia M” e desenvolvida em “Espécie em Extinção”, reunindo grandes nomes do roteiro como Ed Brubaker, Mike Carey e Peter David, além da dupla Kyle & Yost que até então vinha tendo ótima recepção a seu trabalho com os Jovens X-Men. Ainda tem a distinção de ser o primeiro mega-evento exclusivo da franquia mutante, em forma de narrativa contínua interconectando todos os títulos, desde a malfadada Saga dos Doze. Nos meses que antecederam sua publicação, houve enorme expectativa, devido ao grande volume de teasers lançados, às especulações sobre quem o quê seria o messias do título e à promessa de que haveria uma revolução para os X-Men, inclusive com um novo líder e um novo direcionamento.
E de fato isso ocorreu. O nascimento da primeira bebê mutante desde o fatídico “Chega de Mutantes” provocou grande rebuliço, levando praticamente todas as facções ativas no pós-Dia M – os X-Men, os Carrascos do Sr. Sinistro associados aos Acólitos de Exodus, os Purificadores aliados aos Carniceiros agora comandados por Lady Letal, e até mesmo o Predador X e o recém-falecido Cable – a procurarem a menina para seus próprios propósitos, sejam estes protegê-la ou manipulá-la, ou ainda eliminá-la para erradicar de vez a esperança do renascimento da espécie mutante.
X-Factor #26
O one-shot que abre a saga se inicia in media res, com arte de Marc Silvestri, certamente evocando nos leitores mais antigos lembranças do ótimo período do final década de 80, início dos anos 90, em que, sobre a batuta de Chris Claremont e artistas como Silvestri e Jim Lee, a franquia apresentava muita ação e excelentes histórias. Bastante interessante a opção de intercalar os eventos do presente, com os resultados da desastrosa batalha em Cooperstown, com aqueles imediatamente anteriores a estes, mostrando as motivações dos envolvidos. Outro ponto a ser destacado é um certo paralelo entre a tragédia de Stanford e o massacre na cidade do Alasca, ocorrências violentas que alteraram drasticamente os rumos dos títulos envolvidos.
A seguir, a trama prossegue nos quatro títulos existentes à época. Cada roteirista desenvolve a narrativa principal, com seu próprio estilo, idiossincrasias e preferências. Vale destacar que uma boa parte dos temas que permeiam as histórias dos X-Men desde seus primórdios – relações familiares, de confiança e amizade, preconceito e perseguição, conflitos internos e entre visões de mundo, liderança, coexistência pacífica vs. pró-ativismo, ciência, viagens no tempo – figuram na história.
Ed Brubaker trabalha o núcleo principal dos X-Men (e do evento) com sua qualidade de sempre. Se não usa nenhum recurso extraordinário ou storytelling inovador, o que devido a natureza da saga é esperado, conduz a história com um bom roteiro, diálogos interessantes e caracterizações em sua maioria respeitosas. O ponto principal seria a fundamentação de Ciclope como líder absoluto dos mutantes. Apesar de já ocupar esta posição de facto desde os Surpreendentes X-Men de Joss Whedon, somente aqui ele assume o posto oficialmente, relegando Xavier a segundo plano e traçando suas próprias estratégias, que darão início ao follow-up nas demais séries. Entre elas, a formação de um esquadrão para investigação do paradeiro da bebê e a contratação do X-Factor para visitar Forge.
Talvez um dos momentos mais emblemáticos do evento seja a destruição da Mansão Xavier, mostrando de maneira simbólica que o período da escola acabou, e que agora os mutantes são uma força militar que luta por sua sobrevivência, efetuando a transição entre Xavier (o professor) e Scott Summers (o general). Concomitantemente a este momento, temos a definição de um novo papel para Cable e posteriormente Bishop, personagens que vagavam sem muito propósito desde a década de 90. A mudança do último, em particular, gerou certa polêmica entre os fãs por conta da “vilanização” do ex-policial. As motivações dele são abordadas especialmente por Peter David em seus cápitulos, que com os personagens Madorx e Layla Miller, que tornou carismáticos em seu run, conduz uma aventura em um futuro distópico, algo muito familiar aos leitores.
Os capítulos menos envolventes da trama possivelmente estão com os Jovens X-Men, não tanto por conta do roteiro, que foca especialmente nos Carrascos, mas sim pela arte fraquíssima de Humberto Ramos.
Os pontos mais criticados da saga são os supostos “plot holes” e ainda caminhos de roteiro duvidosos, como a pouca clareza de quem é responsável pela destruição da Mansão ou a morte pífia de Sinistro, um dos maiores vilões mutantes. Entretanto, o último capítulo apaga quaisquer destes questionamentos ao apresentar uma eletrizante batalha entre todos os envolvidos no evento, como há muito não se via.
Sendo assim, Complexo de Messias se encerra como uma ótima leitura, redirecionando os títulos mutantes que se encontravam perdidos desde que se iniciaram a série de “relaunchs Matrix”, inicia um novo capítulo na história dos personagens, especialmente na “trilogia da Messias”, dá vida nova a Xavier, Cable e Bishop, dá origem a novos títulos, como a excelente X-Force, a péssima Jovens X-Men e uma nova fase em X-Men vol. 2, agora chamada Legacy. Talvez uma consistência maior na arte catapultasse o evento a níveis ainda maiores, mas mesmo assim este merece figurar na galeria das melhores sagas mutantes.
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Confira fotos do box
Visão geral do box (Clique para ampliar)
Visão frontal do box (Clique para ampliar)
Visão traseira do box (Clique para ampliar)
É isso aí, galera. Até mais!
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Olá, sou o Erick do futuro. Estou editando esse post 5 anos depois para deixar por aqui o link para download do box. Sim, de graça!!!
Fala galera, tudo bom?
Semana passada tirei da gaveta uma ideia que estava a mais de seis meses no papel. Finalmente comecei a produção do box especial de A Era do Apocalipse!
Para quem não conhece (francamente…) a saga foi um mega evento mutante iniciado quando o mutante Legião, filho de Xavier, volta no tempo para matar Magneto e, ao interferir, Xavier é que acaba sendo morto. Isso acaba alterando drasticamente o futuro, com Magneto adotando a política de convivência pacífica entre humanos e mutantes, outrora defendida por Charles. Ciente da morte dele, Apocalipse começa a sua guerra pela supremacia dos mais fortes dez anos antes do que havia começado na verdadeira linha do tempo. Vale a pena conferir.
Então, falemos sobre o box. Esse, particularmente, é bem diferente dos outros que costumo fazer, simplesmente porque possui revistas em formatinho e formato americano. Dessa maneira, precisei bolar um layout um pouco diferente, mas acredito que vão curtir.
As principais diferenças consistem no degrau existente, devido às revistas de diferentes alturas, a forma trapeizodal da lateral, devido às diferentes larguras das revistas, e a tampa, que deixa de ser na parte superior e passa para a lateral direita da caixa.
Em relação às revistas, o box será dividido em três partes:
– Prelúdio: A Saga do Legião – Compreendendo Fabulosos X-Men #16-17 e X-Men #102-103
– A Era do Apocalipse – Compreendendo Fabulosos X-Men #18-22, X-Men #104-107, Fator X #4-7 e Wolverine #64-67
– Outras histórias da Era do Apocalipse – Compreendendo De Volta à Era do Apocalipse e X-Men Anual #1
Confira abaixo uma visão geral:
Clique na imagem para ampliar
Veja também como está ficando o verso e as laterais:
Clique na imagem para ampliar
A caixa ainda não está finalizada, como podem ver. A única parte definida é a frontal, onde ousei fazer uma experiência. Perceberam que a logo “X-Men” está um pouco diferente? Exatamente, ela será projetada para frente. Minha época de brincadeiras com papercraft me inspiraram a fazer isso, hehe.
Então está aí. Continuem acompanhando que vou mostrando a vocês o processo de projeto e montagem.
Até mais!
No longínquo ano de 2009 estava eu em casa olhando para a minha coleção de HQs e pensando: “Que terror é achar uma revista específica nessas prateleiras”. Então, de repente, veio o estalo – “E se elas ficassem organizadas dentro de caixas?”.
Assim começou essa ideia, iniciada com caixas simples, feitas em papel sulfite. Eram tão feias, tadinhas. Comecei criando uma caixa para Homem-Aranha, edições 46 a 50, predominantemente branca com desenhos preto e branco (precisava economizar tinta de impressora).
Como minha esposa (namorada, na época) não coleciona HQs em larga escala, como eu, posso dizer que manter a coleção organizada também foi uma maneira de ela não ver apenas um monte de papel, mas algo organizado. Acredito piamente que isso evitou várias discussões, hehe.
Após um ano fazendo uma caixinha aqui e outra ali, pra mim mesmo, comentei no Twitter e postei umas fotos.
Caixa de revistas do Pato Donald
Para a minha surpresa, o pessoal adorou! Logo as visitas ao Picasa (ainda guardo o link do migre.me com carinho), que eu usava na época, começaram a subir e subir e comecei a receber pedidos, acredite, até do ACRE! Foi aí que resolvi deixar a coisa semi-profissional e começar a trabalhar com gráfica. Hoje, a qualidade das caixas é muito superior se comparadas às de um ano e meio atrás e a variedade aumentou absurdamente. Esses dias mesmo estou fazendo umas para os mangás de Saint Seiya: The Lost Canvas, além de já ter feito outras para revistas da Disney!
Álbuns do Flickr com caixas mais recentes
Coleção de caixas para revistas mensais de Lanterna Verde
Mas, claro, o “sucesso” das caixas só foi possível por causa de várias pessoas que me apoiaram e ajudaram, divulgando o trabalho, elogiando e, claro, criticando construtivamente. Não vou citar o nome de todos, até porque é muita gente, mas destacarei a minha esposa, Josiele, que sempre me apoiou (talvez porque gosta da minha coleção organizada, hehe), os editores da Panini Levi Trindade, Rogério Saladino, Fernando Lopes e meus amigos Maurício Muniz, Antônio Júnior, Milena Azevedo, Sérgio Campos e sua equipe do Marvel616, o Edson Diogo, do Guia dos Quadrinhos, Rodrigo Monio, Michael Lincoln e Leonardo Bento, que me apoiaram e me fizeram chegar onde estou.
Esse trabalho é basicamente um hobby. Me divirto fazendo os boxes e espero ser útil a muita gente por aí.
Obrigado galera e o céu é o limite! [até 7 dólares e 84 centavos…]
Fala galera! É com grande alegria que estou escrevendo o primeiro de muitos posts do finalmente lançado blog da Comic Box!
Para quem não conhece, a Comic Box trabalha com caixas para colecionadores de HQs/Mangás, de forma personalizada conforme a necessidade de cada um.
Deem uma olhada em algumas, abaixo:
Vocês vão ter que me perdoar pela aparência do blog. Ele ainda está “Em construção” e, para não deixar os posts de lado, botei ele no ar feio mesmo.
Espero que os colecionadores curtam e está dado o pontapé inicial!
